sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Quem sou eu?

Faço o que devo e o que posso da maneira que quiser. Acredito na ordem, na lei, na civilidade e na liberdade.
Sei que não posso prejudicar ninguém (nem a mim mesmo) e sei que não posso desobedecer as leis do meu país e do meu povo.  Fora isso, nada me impede de desenhar nas paredes de casa, andar descalça, fazer jejum, beber só coca-cola numa noitada em que todos bebem cerveja, ouvir Scorpions, Hardstyle, Milonga, Samba e na mesma seleção, pintar meu rosto com tinta, rolar no chão brincando com a minha Kitty, tomar banho de piscina com roupa e tudo às 5h da manhã de um dia de semana, comer arroz integral com churrasco gordo, ter fé religiosa ao mesmo tempo que busco dinheiro e vou ao médico, dormir debaixo da cama, me apaixonar por um lindo homem e só bem depois já ama-lo a muito tempo, rir na hora de chorar e chorar de tanto rir unicamente pelo fato de ter sentido vontade.
Adoro crises e problemas porque vejo todos como desafios e conseqüentemente formas de me conhecer e crescer.
Não finjo, realmente amo trabalhar e me sinto vivo e livre ao fazê-lo. Mesmo não sendo o que realmente eu desejaria para a minha vida.
Já fiz coisas erradas, já fiz coisas boas e já fiquei muito tempo sem fazer nada, o que é o pior de tudo.



Não sou, Estou.
Não acabo, parto pra próxima.
Não fico, evoluo.
Tenho coragem e sinto medo.

Não sou comum, sou única. Com um DNA, uma impressão digital e uma alma.
Não massifico, multiplico.
Não quero o que não posso ter, mas minhas vontades são infinitas.
Não creio, amo.
Não espero, observo.

Normal pra uns, doida pra outros. Agradável pra muitos, repugnante pra poucos e metamorfa pra todos.
Adaptável, maleável, flexível, contemporaneamente arrojada e ao mesmo tempo  muito cabeça-dura.
Parte gênia, parte primata. Parte poeta, parte gladiadora. Parte carne, parte espírito. Parte idosa e parte menina. Parte eu e parte universo.


Fipa